segunda-feira, setembro 22, 2008

O livro que eu li nestas férias

No início destas férias, a nossa DT propôs-nos que, lêssemos (pelo menos) um livro.
Agora, a DT publicou no blog da turma, uma 1ª tarefa, relativa a esta última que ela nos tinha deixado no final do 8ºano. Tarefa essa que tem como intuito, nós publicarmos no nosso blog pessoal o resumo do livro, que lemos nas férias. No caso de alguém ter lido mais do que um livro (foi o que me aconteceu, li três livros), teria de escolher um dos livros e falar sobre ele.

O livro que eu escolhi chama-se “Alguém sabe do João?”. É um livro da escritora Maria Teresa Maia Gonzalez, que pertence á “Colecção Profissão: Adolescente”, publicada pelas “Edições DIFEL”.












João é um jovem que frequenta um colégio Militar (e também, interno), o “Armas de Portugal”, desde o seu 5º ano. Nesta instituição andaram também o seu avô e o seu pai, situação que acontecia, também, com a grande maioria dos seus colegas.
Ele fez muitos amigos, mas o maior deles todos foi o Guilherme. O Guilherme era, sem dúvida, o seu melhor amigo. E para o Guilherme, o João também o era. Se um deles estivesse triste ou chateado com alguma coisa ou com alguém, não precisava de dizer nada ao outro, porque eles conheciam-se tão bem um ao outro, que já percebiam os seus sentimentos, nas atitudes que eles tinham ou nas coisas que eles faziam.
Um dia, o João e os seus amigos, dirigiram-se para a biblioteca, pois tinham de ir pesquisar informações nos livros para um trabalho de grupo. Quando chegaram á biblioteca, encontraram o Guilherme a falar com um miúdo, a que todos chamavam de Salada, apesar de o seu verdadeiro nome ser Martim. Eles achavam muito estranho a relação do Guilherme, com aquele rapaz, o Salada. Então o Mota, o Ferrari (o seu nome verdadeiro era António Ferreira, mas todos o tratavam assim porque, quando era mais novo tinha inventado que o seu pai tinha um carro desta marca), o Jerónimo Pardal (todos o tratavam por Pardal) e o Cágado (apesar de o seu nome verdadeiro ser Miguel Azeredo, tratavam-no assim porque tinha herdado a alcunha dos seus dois irmãos que tinham andado, também, naquele mesmo colégio), então, o Mota, meteu-se com o Ataíde (era a alcunha e também o apelido do João) dizendo que o seu melhor tinha virado gay e, como se não bastasse, era pedófilo. De seguida o Ferrari continuou a picar, ainda mais, o Ataíde, dizendo que “os dois pombinhos”, falando sobre o Martim e sobre o Pontes (alcunha e também apelido do Guilherme), estavam tão entretidos que nem tinham dado pela presença deles. Foi então, que o João se passou, e em voz alta perguntou ao Pontes “ Mas, afinal que mer… é esta!?”. O Ataíde falou tão alto que até acordou o bibliotecário. Entretanto os jovens continuaram a mandar bocas, e foi aí que o João Ataíde se passou por completo. Deu um murro ao Pontes, e este estupefacto com a situação, ficou parado no seu lugar sem acreditar no que se estava a passar. Mas o Ataíde continuou a dar porrada ao Pontes. Então, sem ninguém perceber muito bem o porquê, o Pontes escorregou e bateu com a cabeça na mesa da biblioteca, e… morreu (história que só se viria a saber quase no final do livro).
O João depois, de perceber o que se tinha passado, saiu da biblioteca a correr, e desapareceu sem que ninguém soubesse onde ele estava. Uns dias depois de ter desaparecido, ele foi-se entregar á polícia, dizendo que tinha morto o seu amigo. A Polícia comunicou com os pais dele, e eles levaram-no para casa.
Depois do João ter estado em sua casa, sem falar com ninguém, só querendo estar sozinho, os pais mandaram-no para uma clínica de recuperação.
Nesta clínica ele permaneceu durante cerca de um mês. Nesta clínica cruzou-se com uma rapariga, um tanto ou quanto maluca. Ela julgava que era uma princesa e que o seu pai, o Rei, tinha mandado os guardas irem lá buscá-la, mas era uma coisa que ela não queria nem por nada. Ele achava que para além de ela ser um pouco maluca era, também, muito querida. Recusou-se muitas vezes a falar com o seu terapeuta e com todas as pessoas que o visitavam, incluindo a sua namorada. Mas, houve um dia, em que ele começou a falar mais abertamente com o seu terapeuta, apesar de não lhe ter contado toda a verdade.
Uns dias depois de ele ter saído da clínica, e já estar bem instalado na sua casa, ele foi ter com o Martim a sua casa e perguntou-lhe se ele não queria ir dar uma volta com ele até á praia, pergunta a que o Martim respondeu afirmativamente. Então, lá foram os dois até á praia. A pedido do Ataíde, sentaram-se na areia a conversar, e foi aí que o João contou ao Salada o que realmente se tinha passado. Quando o João acabou de contar a história toda ao Martim, ele passou-se e começou a gritar muitas coisas, que ele devia era ser preso, que o que ele tinha feito era indecente, entre outras coisas. Mas, por muito estranho que pareça, o João não discordou em nada, aliás muito pelo contrário, deu-lhe toda a razão do Mundo, e até se sentiu com a questão do Martim o estar a culpar.
Afinal o Martim não era nada mais do que um vizinho do Guilherme. Mas quando o Salada entrou para o “Armas de Portugal”, o Pontes “adoptou-o” prometendo-lhe que o ia proteger.

E esta é a história de um dos três livros que eu li nestas férias.

1 comentário:

Joaninha V. portefolio disse...

Ola carolina!
Gostei do resume que fizeste mais achei que o teu resumo era um bocadinho GRANDE(mas só um bocadinho), achei interessante o livro pelo os premenores que deste no resumo, mas cheguei a meio do resumo e já estava...
Obrigada pelo comentário no meu portefólio digital mas podias dizer o que achavas do conto? que tal fico a espera!
toou te a dizer isto porque já és a 2 pessoa(tu e a DT) a comentar e não dizem o k acham do conto ...
bjnhos tenta fazer texto mais resumidos e mais apelativos